31 de dez. de 2008

Fofoca no escritório


O ambiente do escritório já é por si só competitivo e como há a convivência de pessoas de diversas origens normalmente é um pouco conturbado e nem sempre as partes se dão bem. Nada melhor para acirrar as antipatias e intrigas que uma fofoqueira de plantão.

A fofoqueira não está lá para trabalhar - isso fica bem claro pelo tempo que ela gasta cuidando da vida dos outros - e sim para infernizar a vida dos outros. Ela veio para semear a discórdia e tem um terreno fértil pela frente.

Um ambiente que deveria ser ético e favorecer o trabalho em grupo e a cooperação de repente está em pé-de-guerra, uns virando a cara para outros e puxando o tapete alheio. Nada pior que uma fofoqueira de primeira para botar água na fervura.

Fofoca é ruim em qualquer lugar, no escritório então... Pior que além de lançar suas sementes nocivas, pode comprometer - e em alguns casos até destruir - a carreira de alguém. E isso tudo nem precisa ser 'baseado em fatos reais', pode ser pura invencionice dela ou deduções criadas por sua imaginação fértil e maligna.

A fofoqueira deve ser neutralizada, se não for possível fazer isso com uma conversa direta com ela (de preferência com outros funcionários presentes) o caso deve ser levado à chefia, e aí ela vai colher o que andou semeando tão diligentemente.

Leia também:
Inveja mata!

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30 de dez. de 2008

Diabos levem os vizinhos


Não estou falando de todos os vizinhos, mas daqueles que incomodam a gente. E eles se dividem em várias categorias, senão vejamos:

  • barulhento - esse é uma praga, das 8 da manhã às 11 da noite bota no som a todo volume as últimas do Leandro, Roberta Miranda e afins. Pode ser pior, se ele for fã do Calipso ou RBD, ou ainda gostar só de uma música, aí você está perdido.
  • briguento - por dá cá aquela palha ele já está preparado pra briga, e pode ser até luta corporal que ele topa, se for na delegacia ele topa... se seu cachorro fizer pipi no pneu do carro dele prepare-se pra ouvir um monte!
  • fofoqueiro(a) - normalmente mulher, que não tem nada de melhor pra fazer do que trazer as últimas (sempre ruins) da vizinhança pra te contar, atrasando seu rotina. E pode ter certeza de que é melhor ficar de boca fechada ou tudo o que você disser pode (e será) usado contra você, na casa do próximo vizinho que ela visitar.
  • reclamão - tudo o que você fizer irá incomodar esse vizinho, se você parar o carro um tantinho assim, ó, 100 metros perto do portão da garagem dele ele vai reclamar, se você lavar a calçada e molhar a dele, ou se a água escorrer no meio-fio em frente da casa dele ele vai reclamar.
  • falsão - esse arreganha os dentes e te acha o máximo pela frente mas pelas costas fala um monte de você. Com um vizinho desses, quem precisa de inimigos? Ele só vê o que você tem de pior e com certeza irá depor contra você quando sua mulher entrar com o pedido de divórcio.
  • creuza - essa vizinha vai fazer de tudo pra conquistar seu marido, e se não conseguir vai espalhar pra todos que 'só não foi em frente porque ficou com dó de você, porque o seu marido vive dando em cima dela'. Normalmente casada, de mal com a vida e mal-amada, ela vai fazer de tudo pra mudar pra sua casa - sem você, claro.
Depois de conhecer esses 'tipos' na certa você já está com vontade de mudar pro Deserto do Sahara ou pra Faixa de Gaza. Eu já estou preparando a mudança...

Leia também:
Compartilhando músicas

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29 de dez. de 2008

Um momento... sua ligação é muito importante para nós



Quem já não ouviu essa frase irritante pelo menos uma vez na vida? E o pior é que é dita com um tom maquinal, está na cara que de sincera não tem nada. E você lá esperando, congelando, criando teia de aranha enquanto o atendente fica procurando uma desculpa esfarrapada qualquer para NÃO resolver o seu problema.

Você sabe como é, até prova em contrário as empresas sempre têm razão. Mas não tem que ser assim, agora há uma nova lei dos call centers, que eles têm que cumprir. Não podem mais colocar trocentos milium menús pra você ficar apertando botãozinho e lá no 15º haver a opção: se quiser falar com um ser humano digite 4983702387465293476652453. E esse 'ser humano' pode ter o cérebro menor que de uma ameba, mas tem que solucionar seu problema na primeira, não pode ficar te transferindo a seu bel-prazer.

Também ficam obrigados a manter a gravação das ligações por 60 dias, ou seja, quando dizem 'essa ligação está sendo gravada' pode acreditar pois está mesmo. Portanto seja claro e exija o mesmo do atendente. Se ele der uma porcaria de um número de protocolo anote, anote o nome de quem te atendeu e também o prazo para a solução do seu problema.

Se o prazo acabar e nada acontecer, ligue de novo com o código de protocolo em mãos. Faça valer seus direitos de consumidor, não permita que te façam de palhaço.

(Conheça as mudanças na lei de telemarketing.)

Leia também:
Empresas de telefonia celular burlando a lei
Será que ninguém faz nada direito?


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28 de dez. de 2008

Celular, internet e telefone fixo


Não sei você, mas eu fico p... da vida quando meu celular fica sem sinal, quando não consigo enviar SMS, quando me prometem uma coisa e fazem outra. Sabe aquelas promoções que as operadoras anunciam e aí você resolve aderir e sempre tem um mas...? Pois é.

Aí você cai na besteira de ligar pra reclamar mas as operadoras SEMPRE ESTÃO COM A RAZÃO, não adianta. Isso se você conseguir falar com alguém e que esse 'alguém' tenha digamos... pelo menos uns 60 de QI. Aí você espera (sentado, pra não morrer de fadiga) por uns 300 minutos enquanto te transferem de um para outro, fica mudo (não se enganem, está mudo mas eles ouvem TODAS AS PRAGAS que você roga), toca musiquinha irritante e... 'espere só mais um minutinho, senhora'.

Se você também está cansado de tanto ser enrolado e pensou que já tinha visto tudo, agora tem a tal da 'portabilidade', que está na cara que vão arranjar 'n' maneiras de driblar, vão criar tudo quanto é obstáculo só pra ver se você desiste. Eu não desisto. Sou brasileira, uai!

Para saber sobre seus direitos e deveres ou apresentar reclamações de operadores, prestadores de serviço de internet ou telefonia fixa, visite o site da Anatel, que pode ser bem informativo e importante para você argumentar caso esteja com problemas e sua operadora não esteja fazendo a mínima questão de resolver. Só de citar a palavra 'Anatel' eles já começam a se movimentar.

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25 de dez. de 2008

Mensagem de Natal

Feliz Natal a todos os leitores e visitantes do blog!


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20 de dez. de 2008

Ódio útil

Já faz um tempinho que estou aqui partilhando meus odiozinhos particulares - e alguns grandes ódios coletivos também - e algumas pessoas se solidarizam comigo porque também já passaram por aquilo e sentiram o mesmo que eu. Mas fiquei pensando que apesar do desabafo a coisa fica só nisso, então fica meio vazio, sabe? Algo assim sem utilidade nenhuma, então uma das minhas resoluções para 2009 é transformar esse blog não apenas em um local de distração como também que mostre algo de útil.

Tenho lá um outro blog, o Zaildianas, onde desenvolvo umas teorias, claro, as "teorias zaildianas". Já dizia uma amiga minha que minhas teorias só funcionam bem pra mim e ela até tinha uma certa razão, porque pra botar em prática a pessoa primeiro tem que preencher alguns requisitos:

  • Não ser covarde.
  • Não ter medo de pagar mico.
  • Não roer a corda por causa das consequências.
  • Não ceder à pressão.
  • Fazer tudo direitinho até o fim.

Como toda teoria, se não for colocada em prática com fé e coragem, assumindo todas as consequências e sem medo de nada ou ninguém, não dá certo mesmo. Portanto para 2009, vou matar a cobra e mostrar o pau. E vou deixar em aberto para quem quiser também dar seu palpite. Vamos dar um jeito de acabar de vez com tudo o que nos incomoda, chateia ou atrapalha. E que 2009 seja um ano só de amor e paz, sem ódio nem de mentirinha como aqui no blog.

É, companheiros e companheiras, o espírito de natal baixou até aqui, nesse recanto destinado a destilar (como descrevem alguns) ironia cáustica e sarcasmo ácido (os adjetivos não são meus) dedicados às cagadas de nosso governo e à lentidão de algumas instituições que - pelo menos teoricamente - deveriam facilitar nossa vida. Vamos pegar os limões que a vida nos oferece e fazer uma fantástica caipirinha para celebrar o natal e a virada do ano.

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18 de dez. de 2008

As chamadas dos programas

As chamadas são uma forma de os programas nos informarem dos assuntos que serão tratados, as reportagens que serão apresentadas e assim por diante. Mas fico p... da vida quando ficam o programa todo dizendo: "e no próximo bloco..." e anunciam aquilo que a gente quer ver, só que é sempre no próximo bloco!

Outro dia estou em casa muito sossegada quando minha filha me liga, avisando que vão passar no Jornal Nacional uma reportagem sobre blogueiros. Está na cara que na hora sintonizei e fiquei lá de plantão. De próximo bloco em próximo bloco anunciaram a reportagem a noite toda e lá bem no final apresentaram a dita cuja.

Pior é que não foi bem o que eu esperava, foi superficial demais. Acho que era dirigida apenas a quem não é blogueiro nem sabe o que é isso. E eu fiquei me xingando mentalmente por esperar a noite toda por aquilo.

Será que se pode processar um canal de TV por dizer que no próximo bloco vai apresentar um quadro e dizer isso dezenas de vezes, só apresentando o que você quer ver no final do programa? Sim, porque é propaganda enganosa, "próximo bloco" pra mim significa o bloco seguinte àquele que se viu e não 2 ou 3 depois. E isso prende a gente, acabamos vendo um monte de lixo que absolutamente não nos interessa.

Tudo bem que é um recurso para prender você na frente da TV mas também é uma forma de te enganar, concorda? E eu não sei quanto a você, mas eu detesto ser enganada.

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17 de dez. de 2008

Será que falta assunto?

A TV como guia

Tendo os noticiários de TV como guia, basta aparecer alguma notícia tratada pela imprensa de forma sensacionalista para atrair audiência e um monte de blogueiros já entra na onda. Foi só acontecer a cobertura em rede nacional e ao vivo da TV no caso Eloá que o assunto pipocou em tudo quanto é blog.

É claro que quando um assunto está nas bocas a gente não resiste a acaba comentando, afinal é sobre o que se fala no momento, até em festas e reuniões sociais acontece de o assunto aparecer. Mas comentar é uma coisa, esmiuçar o assunto à toda hora é um saco.

Falta de opções

Quem gosta de ler blogs como eu acaba ficando sem opção. No caso Eloá, por exemplo, primeiro mostravam os vídeos em tudo quanto é blog. Depois as fotos do orkut. Teve gente que até criou blog só para falar sobre o assunto. Comentar é uma coisa, aproveitar um assunto que esteja em pauta para conseguir visitantes - e consequentemente faturar uns trocados em cima - é uma atitude que considero não muito ética.

Leitores do blog

Quando o leitor visita um blog e gosta do assunto nele tratado costuma voltar, mas se por acaso o escritor começa a recheá-lo de assuntos sensacionalistas para conseguir novos leitores corre o risco de perder aqueles leitores antigos que cativou com trabalho sério de muitas horas. E o visitante novo só está em busca do que está na mídia, logo irá para outros blogs que contém o mesmo assunto - já que há milhares deles - e não volta mais.

Criando uma marca com trabalho sério

É claro que eu sei o que traria muitos leitores aqui e faria meu blog bombar do dia para a noite. Bastaria recheá-lo de notícias copiadas, botar umas fotos aqui e ali e uns vídeos para agradar aos mais exigentes. Tudo sobre o assunto que é a bola da vez. Mas em pouco tempo esse deixaria de ser o Livro do Ódio para ser um blog como há milhões de outros por aí. E isso eu não quero, quero continuar falando sobre o que me irrita aqui, e os visitantes que se solidarizarem comigo ou se identificarem com as situações que narro vão se tornar leitores - pelo menos é o que eu espero.

Concorrência

É claro que alguns talvez prefiram ler sobre os assuntos do momento, mas para isso há as páginas do UOL, do Yahoo e do Google notícias. Se eu aderisse ao esquema estaria me tornando apenas mais um, e a idéia não é essa. Respeito a concorrência, mas aqueles que só falam sobre o assunto do momento, a não ser que tenham um blog especificamente para isso, curvaram-se ao poder econômico, e em vez de adicionar algo à internet estão apenas dividindo entre si os despojos de uma massa falida que a TV explora diariamente, razão pela qual muitos a desligam e procuram algo diferente na internet.

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26 de nov. de 2008

Preguiça mental

Nada tenho contra as pessoas que não foram dotadas pela natureza da capacidade de raciocínio, mas apesar de não acreditar em burrice pura e simples, sei que muitos fatores podem contribuir para que um ser humano não consiga fazer uso satisfatório da capacidade mental que caracteriza nossa raça. Confesso que nutro por eles uma certa simpatia e imagino que num mundo como o nosso devem ser infinitamente mais felizes que nós, que usamos nossa inteligência, jamais poderemos sequer sonhar em ser.

O que me revolta é um ser humano com sua capacidade intelectual intacta e que tem preguiça de pensar. Parece que raciocinar cansa, perguntar parece ser uma saída menos trabalhosa, se bem que de resultados desastrosos dependendo do que se pergunta e a quem.

Independentemente dos riscos, muitos humanos têm o terrível, irritante, chato e repetitivo hábito de perguntar antes de pensar, e há casos mais graves ainda, nos quais a pessoa pergunta em lugar de pensar, a segunda hipótese sistematicamente excluída de qualquer possibilidade futura.

Entre os adolescentes isso ultrapassa os limites da ciência, já nem é caso de deficiência, trata-se de uma moda, melhor dizendo, verdadeira coqueluche (que era como se chamava antigamente uma moda que atingia a todos em curto espaço de tempo). Falo numa aula de inglês sobre a Itália, e depois de explicar e dar exemplos (necessários porque a aula é dada em inglês) e depois de ter mencionado Michelangelo, passo a fazer algumas perguntas para checar se entenderam ou não e pergunto de onde era Michelangelo. Pergunto a uma aluna que assiste a tudo com olhos sonhadores e desconfio que não sonha com nada do que estou dizendo.

Provando por A + B + C + D que minha aula não figura entre os personagens dos sonhos da garota, ela literalmente cai das nuvens.

- Quem?

- Você não sabe quem é Michelangelo? - pergunta um outro irritado (e melhor informado) colega.

E ela, depois de fazer a máquina cerebral funcionar à força devido à falta de uso constante:

- Ah, a tartaruga ninja...

Dou um suspiro profundo. O Pequeno Príncipe nunca abria mão de uma pergunta depois de formulada e insistia eternamente até obter uma resposta. Mas acho que ele nunca teve alunos adolescentes.

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23 de nov. de 2008

Voyeurismo no MSN

Troço chato, a gente entra pra conversar, ver se tem algum amigo online e aquele chato que adicionou não se sabe saido de onde (e a gente aceitou) fala "olá". A gente responde por educação, afinal não tem ninguém interessante online mesmo, quem sabe? "Tem cam?" pergunta o imbecilizado do lado de lá.

Pois é, contra tudo que é certo, nem perguntam nada, nem um "como vai", aliás o voyeur de uma figa nem quer saber como você está - a não ser que você esteja pelada. Será que não conseguem pegar mulher? Será que são impotentes? Ou negam fogo na hora H?

Deve ser, não encontro outra explicação. Nada tenho contra sexo virtual, mas tal como o sexo na vida real tem que ser consentido, esse tipo de comportamento a mim me parece um autêntico "estupro virtual".

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20 de nov. de 2008

O Dunga continua na seleção... Afff...

Agora você veja bem, ontem eu estava lá toda esperançosa de que a seleção fizesse uma bela cagada, tomasse de uns 2 a zero. Claro que eu sou brasileira, tenho orgulho do meu país e torço pela nossa seleção. Mas dos males o menor, melhor perder de Portugal ontem que ir pra Copa do Mundo com o Dunga. Ou não ir pra Copa do Mundo.

Pois é, lá dentro um diabinho deu dois pulinhos de alegria na cagada do primeiro gol de Portugal. Eu já estava até vendo o Brasil de novo com um técnico de verdade, nada desse negócio de personagem de história infantil à frente de nossa seleção.

Mas não é que a seleção deu show? Não digo que tenha sido um show de bola, mas pelo menos foi um show de gols. Agora é que não vão demitir o Dunga mesmo, vai todo mundo feliz e satisfeito passar o natal com a família confiantes que em 2009 vai dar tudo certo.

Não quero ser o arauto da desgraça, mas não acho que vai dar certo coisa nenhuma. Acho que já é hora de ter um pouco mais de seriedade e analisar a campanha mixa que o Brasil vem fazendo. Será que nos agüentamos das pernas frente às grandes seleções do mundo ou vamos reviver aquele jogo fatídico contra a França na final da copa que não digerimos até hoje?

Vamos ter um técnico de verdade como o futebol brasileiro merece ou vamos continuar fazendo experiências? Técnico bom o Brasil tem de monte, até exportamos e eles têm apresentado um trabalho sério e bons resultados lá fora. Mas será que santo de casa não faz milagre?

Eu acho que o Dunga fica melhor com a Branca de Neve e os seus colegas anões, para comandar a seleção é necessário alguém que realmente entenda do riscado. E depois não vão dizer que eu não avisei...

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16 de nov. de 2008

Feriadão...

Feriado no sábado, beleza, trabalho o sábado todo, então já desligo o despertador do celular. Deito confiante em uma noite de sono tranqüilo, estendendo-se por boa parte da manhã. Nem bem amanheceu (na minha opinião) e são ainda 8 da madrugada e o celular já começa a tocar. Meia hora depois, o telefone. Ai, que ódio! Dá vontade de jogar a maldição dos dez anos encalhada em quem está me ligando. Aposto 10 contra um como é mulher! Duvida?

Mas que droga! Será que tem gente que não tem o que fazer no feriado, então dedica-se à arte de acordar quem está descansando tranqüilamente, encalhada nas terras de Morfeu? Será que essas pessoas não se tocam que não estamos interessados em seus problemas particulares nem nos rolos em que andam metidos, pelo menos não antes do meio-dia?

Acho que a gente tem que avisar as amigas problemáticas na véspera que o consultório de assuntos emocionais e financeiros só atende a partir das 13 horas no feriado! E que qualquer emergência, procure a Mãe Dinah, a Mãe Menininha, que vão ligar na casa da sogra!

Feriado devia ser respeitado e devia ser proibido fazer ligações na parte da manhã. Não é todo mundo que acorda cedo e com a corda toda no feriado, portanto "turma do mal", vamos deixar os amigos dormirem! Acordar cedo no feriado ninguém merece! Ainda mais com um celular buzinando e uma amiga chorosa do outro lado.

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15 de nov. de 2008

Oi em São Paulo - estava bom demais para ser verdade!

Eu sou filha de mineiro e sempre que a esmola é demais eu confio desconfiando. A Oi chegou chegando, de cara conseguiu 1.000.000 de clientes paulistas (os números não são meus) e eu só fiquei assistindo de camarote.

Todo mundo correu pra desbloquear o celular e as filas nos quiosques da Oi ficaram imensas, eu só observando... Aí começou a promoção de falar de graça por 3 meses, a corrida virou corrida de obstáculos, conheço gente que amargou horas na fila só pra descobrir que o modelo de celular que tinha não podia ser desbloqueado. Isso ninguém falou na TV, mas alguns modelos não podem ser desbloqueados, outros só podem ser desbloqueados na própria operadora.

Aí meus alunos começaram a falar maravilhas da Oi, parece que de repente todo mundo tinha um Oi, só a bailarina aqui é que não tinha. Aí resolvi arriscar.

A promoção de 3 meses de graça não tinha mais, mas tinha a promoção de um bônus no valor do crédito feito no mês anterior TODO DIA, para falar com celular da Oi e FIXO. O folheto que vem no chip era bem assim. Desbloqueei 2 celulares (os outros não podiam ser desbloqueados) e comecei a fazer ligações.

Mas até o momento não consegui fazer nenhuma ligação com o bônus para os telefones fixos da Telefônica, que são a grande maioria em São Paulo. E depois fui ler o contrato NA ÚLTIMA PÁGINA DO FOLHETO, ao qual você só tem acesso DEPOIS DE COMPRAR O CHIP: e lá nas letras pequenas (tem letra pequena sim, apesar de a Oi anunciar na TV que não tinha nada escrito em letras pequenas). E lá estava escrito que essa era uma promoção especial para os clientes de São Paulo, que você podia fazer com o bônus ligações para fixos da Oi. E depois havia outra coisa interessante: que o telefone fixo não estava disponível para São Paulo.

Ora, se a promoção é para os clientes de São Paulo, como é que não está disponível para São Paulo? Então vão disponibilizar para o Acre? E se eu não conheço ninguém no Acre? E quem é que já ouviu falar em Oi fixo em São Paulo?

Para mim isso é propaganda enganosa, quero ligar com os bônus para QUALQUER TELEFONE FIXO QUE EU QUEIRA, que foi o que a Oi prometeu. Será mais um caso de propaganda enganosa? Eu não quero nem saber, quero ligar para telefone fixo, não estou nem aí se a Oi brigou com a Telefônica - ou sei lá o que aconteceu - e agora não quer fazer ligações. E não quero bônus pra falar com fixo da Oi. É como dizer que posso fazer ligações gratuitas pra Marte.

Será que a Oi veio pra São Paulo toda cheia de razão, convencendo os paulistas de que as operadoras daqui nos enganam e agora vai fazer a mesma coisa? É sempre assim, macaco senta em cima do rabo pra falar do rabo dos outros. Mas isso não vai ficar assim não...

Em tempo: - Depois de muito ligar fui informada de que meu celular tem o mesmo prefixo de alguns telefones da telefônica e que a empresa pediu um prazo para resolver o problema e prestar o serviço aos clientes da Oi. Fui informada de que o prazo será de 5 dias e que nosso bônus será estendido pelo mesmo período. Vamos ver... sou como São Tomé.

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14 de nov. de 2008

Vocabulário restrito

Quem tem filho adolescente ou lida com adolescentes como eu já deve ter percebido que o vocabulário deles encolhe ano após ano. Usam as mesmas palavras e se juntar todas não passam de uma dúzia. E isso se quando falam, se escreverem, aí o bicho pega! Sai algo assim:

E ae, td blz?

Escrevem textos telegráficos que pra entender precisamos de um dicionário de bobeirol para português. E eles nem falam português, segundo um aluno meu, falam brasileiro.

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13 de nov. de 2008

Como assim?




Domingo à tarde, a TV não oferece nenhuma opção aceitável se você tem pelo menos 10 de QI, então meu filho está vendo o Domingão do Faustão e eu fico ali sentada em frente à TV, enquanto faço uma boquinha.

O Rappa está cantando, gosto muito deles, mas tenho que concordar com meu filho quando diz que só dá para entender o que eles estão cantando porque tem legenda. E estão cantando em português!

Ao final da música o Falcão diz ao Faustão que sua esposa está se recuperando de um câncer no seio e faz um apelo à população feminina:

- Quero dizer aí à mulherada que façam o exame todo mês, no seio e na próstata...

Olha Falcão, gosto muito de você, aprecio seu trabalho e acho louvável a campanha em favor do exame, mas sinceramente essa eu não entendi. Como assim?

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12 de nov. de 2008

Quer beber, o problema é todo seu!

Eu não bebo, pelo menos não bebo mais. Acho que tudo o que eu tinha pra beber nessa vida já consumi e ainda com uma margem extra de lambuja. Hoje preservo o meu fígado e a paciência alheia, mas nem todos têm o meu bom-senso.

Estou bem tranquila, sentada no banco da praça conversando com meu marido, uma tarde agradável, quando lá vem cambaleando um sujeito, parece que tomou todas. Se deitassem álcool no mar, bebia tudo. E vem em nossa direção. Como sou cagada pra bêbado, cachorro e bicho que voa, já vou me preparando...

E não é que o cara tropeça bem na minha frente e se não dou uma 'limpada" com o corpo ia cair de cabeça bem no meu colo? Mas como me desviei, senta a cabeça no banco de cimento, mas acho que não faz nem cócegas, de tão dura deve ser a cabeça do indivíduo.

Aí na segunda me dirijo saltitante e alegre ao meu trabalho para fazer jus à enorme quantia que me pagam no início do mês e passo por outro que já nem está bêbado, está trêbado. Nem 1 da tarde e ele já está com tudo. E é só eu passar que o energúmeno começa xingar tudo quanto é nome, dando a entender para quem passa na rua que sou amiga, colega, namorada, sei lá o que do animal. Ai, que ódio, faço sinal para os carros pararem e atravesso na frente deles.

E sábado estou tranquila na escola, já vou saindo quando vem em direção contrária um vulto cambaleante na chuva fina que cai e me faz correr em direção ao ponto de ônibus, mas qual! Ele fica naquela de vai pra lá, vai pra cá, que nem bandeira ao vento, de forma que não sei se dou a volta na baleia encalhada pela direita ou pela esquerda, então ficamos naquela dança ridícula dos indecisos, até que ele vem em minha direção e me abalroa como se eu não estivesse ali.

Quer beber, tudo bem, não tenho nada com isso. Mas que fiquem bem longe de mim!

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11 de nov. de 2008

Falta de respeito

Parece que ninguém respeita mais ninguém. É claro que há exceções, mas são honrosas porque raras. Entro no ônibus e mal boto o pé na escada o motorista já arranca com tudo, nem espera que eu esteja de fato dentro do veículo e fecha a porta, que por pouco não me amputa o pé. E não adianta fazer alusões à santa mãezinha dele, porque a missão dela de educar o dito cujo quando era criança está na cara que ela não cumpriu.

Na fila do caixa eletrônico tem sempre um idiota que acha que é esperto e vai entrando no meio da fila, assim como quem não quer nada. E ainda pede desculpas quando reclamamos, diz que achou que o fim da fila era ali. É nada que ele quer nos enganar que não nos viu ali plantados, esperando (im)pacientemente e polidamente nossa vez? Ou ele é cego ou cara-de-pau (sou mais pela segunda opção, e você?).

No caixa do supermercado a mocinha faz que nem estou ali, esperando que ela se dê ao trabalho de encerrar a conversa tão edificante que ela tem com a moça do caixa do lado sobre moda e novelas, e se digne a me atender. Está ali pra isso, é paga pra isso, ou será que EU é que estou errada? Quem mandou querer fazer compra bem na hora que ela estava fazendo uma pausa pra conversar em público assuntos que só interessam a ela e à outra retardada que também não está nem aí para a freguesa que espera tão pacientemente quanto eu que a lenga-lenga acabe? E depois ainda quer que eu facilite o troco! Por quê eu facilitaria a vida dela se ela não facilita a minha? Só porque ela se julga mais bonita do que eu? Pois sim!

E nem pensem que sou uma pessoa que vive mal-humorada, se queixando de tudo, sou o oposto disso. Estou quase sempre de bem com a vida, rindo e contando piada. Mas quando dou com uma pessoa assim, que não tem limites e insiste em invadir os meus, já vou recitando mentalmente aquele mantra da paciência infinita para não estourar. Prego um sorriso falso no rosto, conto até mil e insisto em não permitir que me façam perder a calma e dar baixaria em público.

Isso funciona. Pelo menos na maioria das vezes. Tem hora que não dá, aí já viu...

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10 de nov. de 2008

Diga não

Não fique aí parado, pensando no que fazer da vida e em como se adaptar a tudo e a todos. Você tem a chave para abrir as portas da felicidade e distanciar-se de tudo o que te chateia e que te enche: simplesmente DIGA NÃO!

Diga não ao chefe chato que insiste em querer te escravizar e vive te passando a perna. Diga não à pessoa que está a seu lado, se não corresponde ao que você esperava dela. Diga não ao filho que acha que você só existe para fazer a vida dele mais fácil e agradável. Diga não ao político incompetente que pede seu voto, ao mendigo que te cutuca e pede um real, ao vendedor chato que quer te enfiar um negócio da china pelo nariz, ao passante que pede um cigarro, ao imbecil que passa à sua frente na fila do banco.

Diga não ao balconista que te trata como se você fosse lixo, ao agente de marketing que fala com você com voz robotizada e distante, à prestadora de serviço que faz de conta que te serve, ao banco que suga tudo o que te sobraria no fim do mês.

Diga não ao amigo que só te procura para chorar as mágoas e ao colega que só aparece quando você está por cima. Diga não à amiga que vive de olho no seu namorado, à colega de classe que copia seu trabalho de escola mas nunca faz nenhum pra você copiar. Diga não ao médico que quase te provoca um enfarte com a conta do tratamento de resultado duvidoso.

Diga não, não, não, chega, basta! Já chega de tanto aproveitador, tanto indigente, tanta mentira, tanta encheção de saco!

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9 de nov. de 2008

Botando a boca no trombone

Esse blog existe para dar voz à sua dona, incansável reclamona e escritora compulsiva desde os 13 anos de idade. Se a crítica mordaz fere a alguns, em contrapartida diverte outros, e assim vamos seguindo com as opiniões da autora, que se reserva o direito de ser uma livre-pensadora.

E como bem disse titio Millôr, "livre pensar é só pensar", e se penso insisto em externar meus pensamentos, que se não agradam a um grupo de pessoas, pelo menos retrata as idéias de alguns que compartilham das opiniões da autora que ora vos fala.

Querem que eu me cale, "forças ocultas querem me destruir", - menos Zailda, menos - mas como já foi dito brilhantemente pelo Veríssimo, quem não gosta que pare de ler, já que eu não pretendo parar de escrever.

Habituem-se portanto a visitar outras paragens, uma vez que por aqui me instalei e pretendo ficar, como uma gralha a fazer barulho contra tudo o que eu não gosto, reclamando de tudo aquilo com o qual eu não concordo.

O "livro do ódio" trata apenas das coisas chatas do dia-a-dia observadas pelo olho de águia da autora, acostumada a deitar sobre os outros mortais um olhar crítico e a si mesma olhar com uma certa benevolência, é verdade, mas não de todo despida de auto-crítica. Modéstia devo ter sim em algum lugar dentro de mim mas guardo para ocasião propícia para então usá-la em doses homeopáticas temendo que por excessivo uso, se acabe.

Para aqueles que não vêem o humor por trás das palavras da autora e o absurdo de certas situações aqui apresentadas, para aqueles que estão acostumados a engolir todos os sapos mesmo que desçam atravessados sem precisar nem pedir por um gole dágua para ajudar na descida, apenas entendam que nem todos têm estômago de avestruz e o que lhes desce macio e logo se acomoda às suas vísceras acostumadas a digerir tudo o que cai para dentro, para outros é eterno espinho que vira-e-mexe precisa ser cutucado mesmo que doa, na esperança de um dia vir a ser totalmente extirpado.

Esqueçam, pois, de aqui deixar cáusticos comentários apregoando um falso bom-senso baseado numa lógica inexistente porque o poder do clic está a meu favor e serão impiedosamente deletados e lançados ao limbo do eterno esquecimento. Nem adianta reclamar pois quem quer ver publicadas suas idéias contrárias às minhas, que seja no mínimo educado e coerente. Se houver nelas um certo ar de justiça ou raciocínio serão prazerozamente aceitas, afinal o debate é mais que agradável e ajuda a fomentar nossas idéias.

Mas não se esqueçam, quem quiser democracia que vá ao Planalto, isso aqui não é democracia, é um blog e tem dona, quem quiser tirar uma onda que vire surfista no blog de outras pessoas.

Ah, já ia me esquecendo! Publico, sim, links de sites e blogs interessantes desde que EU os avalie assim, não sou Deus mas tenho meu próprio gosto e só indico o que aprecio.

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31 de out. de 2008

Fala mas não me rela!

Não sei se todo mundo é assim, mas tenho verdadeiro ódio que gente que não conheço me toque, segure ou encoste. É uma sina quando um estranho (principalmente) começa a me encostar no ônibus, pior ainda se for visivelmente com "más intenções". Pensei que com a idade ficaria livre disso, mas qual! Tarado não vê idade, vai se encostando e se a gente não toma uma providência dali a pouco estão esfregando na gente.

E nem adianta olhar feio porque o cara-de-cachorro vira pro outro lado, disfarça como se não fosse com ele. Se a gente não dá um show de baixaria ali mesmo, nem sei onde isso vai dar.

Outro dia estou de pé porque só sigo por 3 paradas, o trólebus quase vazio, eu curtindo meu sonzinho bem sossegada quando sinto um objeto estranho me encostando por trás. Olhei para o sujeito, não deu outra: virou a cara pro lado, olhou pela janela, fez que não estava ali.

Agora imaginem a cena ridícula: o trólebus praticamente vazio e nós dois ali, no corredor, o filho de uma que ronca e fuça me encostando por trás. É claro que baixou a lavadeira aqui, mas eu com toda a educação perguntei o mais alto que pude:

- Moço, será que não tem outro lugar pra você ficar, não? Tem que ser justamente AQUI?

Ele deu uma disfarçada e foi saindo de fininho, se não sai ia levar uma cotovelada no meio das costelas e ia ter baixaria, ah se ia...

E quem segura a gente na rua? Estou passando sossegada, uma cigana me segura pelo braço dizendo que quer falar comigo. Fala mas não encosta, pô! Aliás não fala nada, nem quero papo com cigana, dou um safanão libertando meu braço e ele fica lá me rogando praga. Praga de urubú...

E você, o que faz nessas circunstâncias? Será que vale a pena dizer:

- Moço, não me encosta que eu sou leprosa, você pode se contaminar...

Ou alguém aí tem alguma coisa mais criativa?

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29 de out. de 2008

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15 de out. de 2008

O calor chegou, ai, ai!

Finalmente, depois de um início de primavera digno da Sibéria, com ventos frios e cortantes, chegando a quase 0 de temperatura no sul, eis que surge o sol. E vem com tudo, estalando, parece que vem caindo sobre a Terra. E nem bem chegou trouxe de volta aquele incômodo que era encoberto (ou parcialmente encoberto, conforme o caso) pelas dezenas de blusas de frio.

Estou lá tranquila no ônibus, curtindo meu sonzinho e quando me aproximo da porta chega perto de mim um elemento, levanta o braço e segura no ferro logo acima de mim. E eu quase caio de costas, mareada pelo cheiro que vem daquela axila peluda, suada e fedorenta.

Na hora de voltar pra casa venho ao lado de uma garota bonita, bem vestida e maquilada, mas quando se levanta e ergue o braço para apoiar-se no banco, só não vomito porque ainda não jantei.

Será que durante o inverno as pessoas perdem o hábito de usar desodorante? Ou não têm o costume do banho matinal? Pelo amor de Deus, além de nos apinharmos como sardinhas nos esfregando em pessoas suadas ainda temos que aguentar o mau-cheiro?

Deveria haver uma lei contra empestear o ambiente, principalmente se for fechado. Que tal criar uma lei municipal que impeça as pessoas mal-cheirosas de entrar no ônibus? Não sei bem como seria a fiscalização, mas algo assim: você bota o bilhete na catraca e em seguida levanta os braços para o fiscal dar uma cheiradinha. Em caso de supremo fedor, você teria que deixar o veículo, ou no mínimo teria que permanecer com os braços abaixados.

Se as companhias não pudessem contratar fiscais, que tal um aparelho, tipo bafômetro, que medisse a quantidade de mau-cheiro que a pessoa exala? Nome eu já tenho um, posso sugerir: que tal catingômetro?

Se fossem contratar fiscais, a medida ainda criaria uma nova oferta de emprego: fiscal de axilas, só não sei se haveria muita procura. Ou se resolverem criar o catingõmetro, em breve haveria fábricas de catingômetro, que também gerariam novos empregos.

Assim se matariam 2 coelhos com uma só cajadada: eliminavam-se os fedorentos do ônibus e ao mesmo tempo melhorava-se o mercado de trabalho, com a criação de novos empregos.

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10 de out. de 2008

Recado Musical

Essa canção é ótima e ela por si só já diz tudo, não preciso acrescentar mais nada:



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8 de out. de 2008

Chatos de galocha

Diga-me aí, caro leitor, o que é que faz uma pessoa no metrô ou no ônibus puxar papo com quem está com um livro aberto ou com um fone de ouvido? É sabido que metrô e ônibus são coisas chatas, a gente fica naquele empurra-empurra, ou sentado sem querer encarar ninguém... Pra facilitar a viagem, quem é prevenido leva um livro, uma revista ou jornal e se esconde por trás dele. Se esconde PARA NÃO SER INCOMODADO.

Quem não está a fim de ler naquele sacolejo todo e quer poupar as vistas tem hoje a opção de detonar o ouvido. Pois boto lá meu fone de ouvido com o som no máximo e estou lá bem tranquila curtindo meu sonzinho, distante da poluição sonora ambiente, não dá nem 5 minutos e o filho de chocadeira que está sentado do meu lado começa a mexer os lábios - e está olhando pra mim!

Fico ali uns segundos tentando fazer leitura labial, sorrio e aceno com a cabeça. Mas qual! Ele (ou ela, mais provável) quer CONVERSAR! E tudo girando em torno da sua pessoa, que pra mim não interessa nem um pouco. Aí eu tiro o fone de ouvido, respondo que "é mesmo", ponho de novo o fone, olho pra fora pra ver se a pessoa se toca. Que nada, está mesmo a fim de me atazanar. Me cutuca o cotovelo fazendo meu sangue fluir todo para as orelhas, que ficam que nem pimentão quando estou com raiva.

Mas a pessoa não me conhece e não sabe o risco que está correndo. E olhe que sou do tipo "fala mas não encosta", ou como se diz lá no interior "fala mas não me rela". Desconhecido falar comigo já é quase uma afronta, me cutucar então já é chamar pra briga. Olho para o personagem de cima a baixo e desvencilho o braço dos dedos grudentos do incômodo companheiro de viagem e faço cara de poucos amigos. Conto até mil e pergunto o-que-foi-que-você-disse em tom nada cordial.

A "pessoa" não se toca e toda animada começa a comentar um monte de coisas que não têm interesse nenhum pra mim, tipo quanto tempo teve que esperar na fila, como esses ônibus andam cheios hoje em dia e baboseiras do gênero "não tenho nada pra falar mas não consigo manter a boca fechada".

Faço "han-han" e soco o fone com força no ouvido, virando-me definitivamente em direção oposta ao meu candidato a interlocutor. Em vez de me concentrar na música, dedico os próximos 5 minutos de meus pensamentos à santa mãezinha do chato, a pobre que não tem quase nada com isso, a não ser não ter dito a ele quando pequeno que é falta de educação incomodar estranhos que visivelmente não querem ser incomodados.

Mas como o desconfiômetro do personagem (quem me dera!) fictício dessa "novela" parece ter vindo com defeito de fábrica, não é que ele puxa de novo meu braço? Ah, desaforo dos desaforos! Eu, irritada, solto o braço num safanão e digo, mal-criada:

- Ô moço, vai procurar sua turma e me deixa em paz.

Mais uns minutos de paz ele diz alguma coisa que não ouço de jeito nenhum e se levanta, toca o sinal e desce. Acompanho sua saída fuzilando suas costas com meu olhar mortal número 4 e quase mostro a língua quando ele olha para trás ao descer.

Suspiro aliviada, ao meu lado senta-se uma senhora gorda. Continuo irritada, rezando mentalmente e recitando um mantra pra me acalmar quando a senhora gorda me cutuca e diz, tão alto que nem preciso tirar o fone de ouvido:

- Nossa, mas como hoje está abafado, não é?

Pronto, lá se vão todas as minhas boas intenções para com o próximo...

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4 de out. de 2008

Inveja mata!

Desde que comecei a trabalhar os colegas me chamam de "caxias", "puxa-saco", "amiga do chefe". É, mas eu é que sei... Vêem a pinga que tomo mas não o tombo que eu levo!

"Amiga do chefe" eu não sou, quando muito temos uma relação de camaradagem no ambiente de trabalho. Desde cedo o chefe percebe que costumo acatar ordens desde que sejam aceitáveis, ou seja, faço o meu serviço da melhor forma possível. Detesto levar "bronca" e quando levo uma me desculpo se estiver errada. Se o chefe for do tipo que "chega chegando", berrando e humilhando, a coisa entorta porque eu dou-lhe um esculacho na moral, não quero nem saber. Se ele perder a linha, vai ter que entrar de novo nela ou me demitir (sem justa causa) porque senão vou até às últimas consequências.

Quando estou errada me desculpo, conserto e agüento as conseqüências, não boto a culpa em ninguém - desde que a bronca seja dada numa boa. Chefe que gosta de montar nas costas de funcionário, quando monta na minha leva um tombo daqueles!

O chefe que não é besta logo percebe que vai ter que me tratar com o mesmo respeito com que eu o trato, ou vou tratá-lo com muito mais grosseria do que ele me tratar. Mas ele também logo percebe que pode sempre contar comigo, farei todo o possível para levar adiante projetos, melhorias, trabalho extra. Gosto de trabalhar e isso o chefe também logo percebe. E aí acho que ele começa a analisar e decide que é melhor ter-me como aliada do que como inimiga. Deve haver vantagens para ele, se começa a me tratar bem e me dá broncas a portas fechadas e cheio de dedos. Se acontece acho que é puramente porque trabalho direito e me faço respeitar.

Puxa-saco nunca fui, detesto que se pendura no saco do chefe e fica só na bajulação. E nem faço amizade, não gosto de misturar vida profissional com pessoal. Por mais que eu me dê bem com o patrão, nunca me sentiria à vontade freqüentando a casa dele, ou ele a minha. Ele fica lá na casa dele e eu bem sossegada aqui na minha.

Caxias pode ser que eu seja, se é que é ser caxias querer fazer o trabalho bem feito e colaborar com os colegas para que melhorem o deles também. Quem acha que isso é ser caxias, eu discordo, acho que sou paga para isso, estou apenas fazendo minha obrigação. Há direitos e deveres, prefiro descuidar dos direitos que deixar os deveres de lado.

Então acho que quem me chama disso e daquilo precisa mesmo é cuidar do próprio serviço e deixar que eu faça o meu do jeito que eu sei fazer. Não preciso de fiscal, acho que no fundo quem fica falando dos outros pelas costas sente inveja da competência alheia. Se gastassem mais tempo fazendo seu trabalho e achando meios para otimizá-lo como eu faço, garanto que seriam eficientes também e em breve o chefe estaria tratando-os bem melhor.

Eu disse no título do post que inveja mata. Infelizmente não mata não. Mas deveria matar.

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23 de set. de 2008

Perguntas idiotas

Dizem que com a idade a gente vai ficando menos tolerante com a burrice alheia mas eu discordo, desde que me lembro nunca tive muita paciência com pessoas que não fazem uso da massa cinzenta que Deus lhes deu. A idade não tem nada a ver com isso, trata-se de tolerar a idiotice alheia - ou não.

Acho incrível como existem pessoas que ao invés de pensarem no que vão dizer vão logo abrindo a boca para soltar a primeira asneira que lhes vem na cabeça e deixam para pensar depois - se é que chegam a fazê-lo. Estou bem sossegada, cuidando da minha vida, já que se não o fizer ninguém mais o fará, ou pelo menos não do jeito que eu quero que seja feito. Então estou lá cuidando do que é da minha conta, e lá surge um espantalho para atazanar minha paciência.

Não que eu seja mal-humorada, mas há perguntas que caem muito mal, descem assim de atravessado pelo ouvido da gente e quando a gente vai ver já deu uma resposta mal-criada, exatamente do jeito que a pessoa merecia.

Estou numa fila enorme de banco pra trocar uma porcaria de um cheque e já estou questionando se aquela quantia miserável compensa mesmo todo aquele sacrifício, já cogito a idéia de rasgá-lo, jogar os pedacinhos na lixeira e zarpar dali, mas está quase na minha vez, vamos lá. O caixa que me atende é uma moça bonitinha, um sorrisinho solícito e ensaiado, daqueles que a gente prega na cara no começo do dia e só desgruda à noite e com o tempo vai se habituando a ele e acaba virando nossa segunda cara. Ela olha bem o cheque, analisa e confere e depois lasca:

- Vai levar em dinheiro?

Eu também tenho um sorrisinho simpático para essas ocasiões e respondo com toda a calma que Deus me deu e na maior cara-dura:

- Não, vou levar em clips e borrachinhas.

Ela pede desculpas com um sorriso amarelo, já quase cor de abóbora, dizendo que é a força do hábito. Eu sorrio também, compreensiva, pego minha mixaria e sumo dali.

Com a mixaria vou ao supermercado, disposta a torrá-la todinha em bolacha recheada e 200 gramas de mortadela. Claro, embarco no final de uma outra fila, essa por sorte nem chega aos pés da fila do banco em número de idiotas enfileirados verticalmente. Estou lá curtindo as maravilhas da fila do balcão de frios quando se aproxima um sujeito até bem arrumado, donde se supõe que bem-posto na vida e sério me pergunta:

- A senhora está na fila?

Já perdendo o meu mau-humor respondo à altura:

- Não, estou esperando o ônibus.

Ele se afasta resmungando e eu continuo esperando minha vez. Quando chega, faço ao atendente meu modesto pedido:

- Duzentos gramas de mortadela, por favor.

- Duzentas gramas de mortandela? - me corrige ele.

Digo que não, que "duzentas gramas" ele que coma ele mesmo, quero duzentos gramas de mortadela.

Já saio de lá irritada e quase bato na mocinha do caixa que está conversando com outra e me ignora quando chega a minha vez. Vou colocando as comprinhas no caixa, ela termina o papo com a colega, me olha como se eu tivesse descido de um foguete que acabara de chegar de Marte e pergunta:

- Essa compra é sua?

...

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9 de set. de 2008

Mau humor de fumante

Fumante hoje em dia é patrulhado, incomodado, basta acender seu cigarrinho e ir para um canto afastado dar suas baforadas e lá vem um chato com um monte de perguntas previsíveis e completamente idiotas.

Com o passar dos anos fui desenvolvendo uma lista de respostas possíveis, de acordo com o meu estado de espírito. Mas qualquer que seja seu estado de espírito quando sai para pitar seu cigarrinho em paz, ele logo vai de ruim a péssimo quando do seu lado encosta um espírito-de-porco sem nada melhor pra fazer do que encher o saco alheio.

Pergunta idiota: Você fuma???

Resposta possível 1 (espantada): Nossa! Credo! Isso é um cigarro! Quem foi que botou isso aqui, hein?
Resposta possível 2: Não, meu dedo é que está pegando fogo.
Resposta possível 3: Não, eu acendo só pra puxar conversa.
Resposta possível 4: Não, eu sou um agente da CIA disfarçado e isso aqui é uma câmera. Sorria, você está sendo filmado!
Resposta possível 5: Não, isso aqui é só para afastar os chatos alérgicos a fumaça.
Resposta possível 6: Não, é que eu tenho alergia a picada de mosquitos e assim os mantenho longe.
Resposta possível 7: Não, é que meu médico recomendou que eu fumasse 5 cigarros por dia.
Resposta possível 8: Não, eu sou um serial killer e só duas coisas me acalmam: fumar sossegado no meu canto ou esganar um curioso bem devagarinho.
Resposta possível 9: Não, você é que está bêbado e vendo coisas.

Pergunta idiota: Você sabia que cigarro dá câncer?

Resposta possível 1: Sim, e principalmente nos chatos que ficam do nosso lado inalando a fumaça e fazendo perguntas idiotas.
Resposta possível 2: Não sabia não. É que eu vivia em Marte até ontem, quando me teletransportaram para esse planeta. Mas o que é câncer?
Resposta possível 3: Sim, e também atrai chatos.
Resposta possível 4: Sabia. Algum problema se eu quiser morrer de câncer?
Resposta possível 5: Sim, e prefiro uma morte dolorosa a uma vida ociosa e sem sentido.

Pergunta idiota: Sabia que o fumo é perigoso para a saúde?

Resposta possível 1: Atravessar a rua também é.
Resposta possível 2: Encher o saco de quem está quieto num canto também pode ser.
Resposta possível 3: É que eu gosto de viver perigosamente.

Pergunta idiota: Sabia que o cigarro mata aos poucos?

Resposta possível 1: Não tem problema, não estou com pressa.
Resposta possível 2: Sim, tentei o suicídio mas não tive sucesso.
Resposta possível 3: Sou uma pessoa paciente.
Resposta possível 4: Assim vou preparando o testamento com calma.
Resposta possível 5: Foi o que minha sogra me disse antes de eu atirá-la da janela do apartamento.
Resposta possível 6: Nossa, que frase original! Sabia que nunca ouvi nada parecido antes?
Resposta possível 7: Não tem problema, vou me aguentando, quando estiver preparada dou um tiro no ouvido.
Resposta possível 8: É que eu achei que greve de fome ia demorar mais.
Resposta possível 9: É que pular de um prédio é muito rápido, nem dá tempo de curtir.

Pergunta idiota: Por quê você não para de fumar?

Resposta possível 1: Para não perder a oportunidade de uma conversa agradável e instrutiva como essa.
Resposta possível 2: Porque rolo de rir com as bobagens que me dizem quando estou fumando.
Resposta possível 3: Pra não ficar chato como você.
Resposta possível 4: Porque morro de medo de parar e morrer de velhice.
Resposta possível 5: Para dar assunto aos desocupados.
Resposta possível 6: Porque descobri que no inferno só tem não-fumante.
Resposta possível 7: Porque quando recebi alta do manicômio me recomendaram que fumasse para me acalmar.
Resposta possível 8: Porque não quero, ora bolas!

(zailda coirano)


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7 de set. de 2008

Patrulhamento na internet

Tenho um blog educativo, voltado ao ensino / aprendizado e lá publico dicas para aprender melhor. Outro dia, depois de tanto me perguntarem, coloquei lá o que acho do método Kumon. E minha opinião, baseada não só na experiência que tive com meu filho como com alunos que acompanho há mais de 10 anos, não é das melhores.

Não fiz uma análise emocional, fui até bem clara e objetiva. E não é que um leitor me criticou por usar aquele espaço para "denegrir a imagem" do método?

Ora, que haja profissionais competentes e com as melhores intenções aplicando o método estou careca de saber, e não disse em nenhum momento que o Kumon é aplicado por incompetentes. Em nenhum momento ataquei pessoas, apenas dei minha opinião.

Mas que me critiquem por publicar a MINHA opinião no MEU blog acho até um pouco de abuso. Dá até vontade de fazer uma má-criação e dizer que o blog é meu e eu falo o que eu quiser e quem não gostar que vá ler outro blog, ora bolas.

Se criei um espaço na internet é evidente que tenho o direito a lá publicar minha opinião, até convidei a pessoa a enviar esclarecimentos sobre o método que eu publicaria, acho que todos têm o direito de resposta. Mas querer que eu escreva em meu blog apenas o que agrada a todos os leitores é impossível porque se nem Cristo agradou a todos, quem seria eu se fosse ao menos tentar tal proeza?

As pessoas precisam aprender a respeitar as diferenças, não somos todos iguais e é até bom que seja assim. Quem não gosta do que eu digo, que comente, se não partir pra ofensa pura e simples eu publicarei sim. Não sou a dona da verdade, mas sou a dona do blog. Vou publicar o que eu penso e não o que querem que eu pense. E tenho dito!

(zailda coirano)

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Violência não leva a nada

Estava vendo pela TV a covarde agressão que sofreu o treinador Leão quando foi ao Santos receber salários atrasados. Foi agredido por 9 pessoas, dentre as quais um segurança que ele havia demitido quando estava ainda no Santos.

Não sei dos motivos da agressão, mas quaisquer que sejam não justificam uma agressão, ainda por cima covarde. Quem tem alguma coisa para resolver, há outros meios, seja diretamente com a pessoa ou através da justiça, que afinal de contas existe para resolver os casos que não se consegue administrar adequadamente com diálogo.

O ser humano aprendeu a falar há milhões de anos e esse é um diferencial que não deve ser esquecido, pois não há o que não se possa resolver com argumentação pura e simples. Se for mesmo impossível, que se recorra então a outros meios (judiciais), mas nunca à violência, porque isso não resolve nada, só equipara o ser humano aos animais que não sabendo argumentar partem para a agressão e o extermínio.

Somos racionais, portanto não acho que seja tão difícil resolver tudo de forma (também) racional. Fica aqui registrado meu repúdio a todo tipo de violência e abuso físico. Quem subjuga pela violência é porque há muito tempo já perdeu a razão.

(zailda coirano)

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Pesquisa - Galvão Bueno

Na pesquisa da barra lateral (tirei para mudar o modelo do blog) deu 42% das pessoas tiram o som da TV e ouvem o jogo pelo rádio quando o Galvão está narrando, 42% assistem pela TV xingando o Galvão e 14% desligam a TV. E você, o que faz quando o Galvão está narrando o jogo?

25 de ago. de 2008

Propaganda eleitoral gratuita

Sei que a propaganda é gratuita, mas será que não há um jeito de a gente PAGAR PARA NÃO VER? Sim, porque é o ó do borogodó ver aqueles caras com um sorriso pra lá de artificial falando coisas que está na cara que são decoradas (ou que estão lendo num prompt) e ainda querem que a gente acredite e preste atenção naquilo.
A propaganda eleitoral é apenas mais uma forma de tornar pior a programação das TVs, que por si já é pobre em cultura e em coisas que se possa aproveitar. Se juntarmos todos os programas que são exibidos hoje na TV acho que sobra pouquíssima coisa digna de nossa atenção. E ainda querem nos empurrar goela abaixo essa propaganda horrorosa, mentirosa e ainda por cima mal feita.
Quem quer saber de um candidato, que pesquise e descubra sobre sua vida e o que andou fazendo até agora. Esse blá-blá-blá que mostram no horário político gratuito não convence ninguém.
E além de tudo, de gratuito só tem o nome. Sabe-se que há candidatos que gastam os tubos na produção desses comerciais e contratam até lobista para orientá-los sobre o que dizer, como dizer, o que vestir, etc. Tudo para criar uma imagem que nos agrade e nos leve a votar neles.
Cuidado - as aparências enganam e nem sempre o melhor candidato é aquele que aparece melhor na telinha.
(zailda coirano)

31 de jul. de 2008

Atriz fica semi-nua na porta do banco

Essa é do balacobaco e concorda comigo, quando dei uma bronca aqui porque não agüentava mais ter que virar a bolsa de ponta-cabeça pra entrar no banco!

22 de jul. de 2008

Só deu político no noticiário policial

Essa semana começa quente para a vida político-policial do país, com a polícia federal prendendo uma quadrilha de tráfico e aliciamento de menores e pedofilia em Roraima. E foram em cana os maiores fregueses, dentre eles gente do alto escalão do poder judiciário.

Hoje no Rio prenderam outra quadrilha, essa já ligada ao tráfico e pistolagem e foram de embrulho altas figuras do cenário político.

Assim fica difícil. Cada vez mais torna-se impossível distinguir entre políticos puramente desonestos e mentirosos de bandidos chefes de quadrilha. Assim não dá. E depois querem ainda cassar a medida segundo a qual seriam inelegíveis os candidatos com processos em primeira instância. Por mim seriam inelegíveis até os candidatos que são apenas suspeitos. Sabe como é, em caso de suspeita, primeiro afasta depois investiga. Para evitar que a corrupção se alastre e uns e outros se vendam, servindo a pizza no final.

(zailda coirano)

16 de jul. de 2008

Protógenes deixa invetigação sobre Dantas - comente

Grupos de Discussão - UOL Notícias
O delegado Protógenes Queiroz deixou nesta terça-feira o inquérito da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que investiga suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro cometidos pelo banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

Segundo a PF, Queiroz deixou o inquérito para realizar um curso obrigatório para todos os delegados que já têm pelo menos dez anos de serviço.

O que você acha?



O fórum já tem 2011 comentários, não li todos, claro, mas os que eu li são de repúdio à medida. Leia também, participe. Deixe seu comentário, clicando no link no início desta postagem.

15 de jul. de 2008

O trem da alegria descarrilhou

Pensamento
Estava tudo quase certo para a criação de 97 vagas para assessor do senado, com a bagatela inicial de 10 paus de salário! E tudo na base do curriculum! Tudo na base do QI, sabe como é: Quem Indicou. E o trem da alegria já estava apitando para iniciar mais essa jornada rumo ao esbanjamento do dinheiro público, porque até na própria casa alguns senadores se manifestaram contra - uns por acharem desnecessários tantos assessores para ajudar os outros a não fazer nada, outros porque ia pegar mal, sabe como é... ano eleitoral....

O fato é que receberam (claro, até eu que sou boba ia querer) milhares de currículos dos candidatos ao ócio público muito bem remunerado - e milhões de telegramas e mensagens do povo esculhambando com a medida. Aliás, a própria medida já esculhamba com a imagem ilibada que se supõe que membros assim tão ilustres e eleitos pelo voto e confiança do povo devam ter (ou tentar conservar).

E assim é que, seja por questões de ordem ética ou de um ataque súbito de bom-senso (raro, mas não impossível) de nossos legisladores, ou puramente por perceber que a medida não foi recebida exatamente com simpatia pelo público e a mídia em geral, a medida foi extinta (ou engavetada) sabe-se lá até quando.

Dessa vez nos salvamos, vamos ver o que o futuro e as férteis cabeças tortuosamente pensantes de nossos legisladores nos reservam! Oxalá um pouco de honestidade, bom-senso... talvez ética? Vergonha na cara?

Seja o que for, eu assinalaria "todas acima", mas não convém esperar muito. Sabe como é... daqui a pouco têm uma recaída e aparece outra maravilha de projeto como esse, resultado de estudos e pesquisas, tudo no sentido de amenizar as agruras da vida de um povo sofrido que tem que aturar as porcarias de políticos que a maioria escolheu.

(escrito por Zailda Coirano)

8 de jul. de 2008

Será que ninguém faz nada direito?

Toda vez que a gente pede um serviço, nunca sai do jeito que a gente pede. Por mais que a gente explique, quando recebemos o serviço ele nunca está da forma que foi combinado. Entre o seu primeiro contato com a pessoa que te vende o pacote de internet ou Tv por assinatura, até chegar à sua casa, a coisa passa pelas mãos de diversas pessoas, mais ou menos incompetentes, que não estão nem aí pra você (esquecem que é você que paga o salário delas) e o descaso faz com que ao receber o produto ele não seja o que você contratou, nem de longe.

A fatura - essa sim! - chega pontualmente, e vá você não pagar pra ver. Mais cedo ou mais tarde tudo dá problema e aí é que você vai ver se a empresa prestadora de serviço que você escolheu é tudo aquilo que alardeou ou apenas um punhado de incompetentes juntos pra botar sua paciência à prova.

Quando Deus estava distribuindo virtudes para os seres humanos eu entrei tantas vezes na fila da compulsão (no fim já entrava sem querer entrar, assim de forma compulsiva, sabe?) que quando resolvi entrar na fila onde distribuíam paciência só tinha lá uma raspinha no fundo da panela. Vai daí que contam com essa sua falta de paciência, achando que você vai desistir do que contratou, cansado de ligar tantas e tantas vezes falando com gravações que te mandam apertar tudo quanto é botãozinho do seu celular pra falar com alguém que seja humano. Mas isso não significa que o ser que vai te atender tenha um cérebro maior que o de uma ameba, veja bem. Aí já seria pedir demais.

E nem é com ele que você tem que falar. Aí você vai sendo transferido de um a outro (ah, que bom se o meio-campo brasileiro soubesse transferir a bola com tal eficiência...) e enquanto isso vai ouvindo aquela musiquinha irritante que eles botam lá apenas pra que você se canse e desligue.

Mas você não desliga. Quer MESMO resolver seu problema. Se conseguir, tudo bem, valeu a pena as horas amargas passadas com o telefone grudado no ouvido escutando aquele refrão miserável "por favor, não desligue, sua ligação é muito importante para nós".

Faz o seguinte: compra um revólver e mata o próximo que trouxer alguma coisa que não é o que você pediu e nem funciona do jeito que você quer. Aí você vai pra cadeia, de lá para o presídio. Que eu saiba, lá os celulares e aparelhos eletrônicos funcionam que é uma maravilha, nunca ouvi ninguém reclamar.

(zailda coirano)

4 de jul. de 2008

Malditas rodinhas de violão

As malditas rodinhas de violão « Damn.I.Am

Como eu, também tem muita gente na internet soltando os cachorros e metendo a boca no que não gosta. Esse post aí eu assino embaixo, faço minhas as palavras do autor.

23 de jun. de 2008

Tolerância zero

Bem que a gente tenta manter a calma e ser legal mas tem hora que só apelando pra ignorância mesmo.

Eu sempre acordo bem, tomo um banho revigorante e vou pro trabalho. No caminho vou sentindo o sol e a brisa na pele, pensando nos compromissos que tenho a cumprir e nos desafios que terei que enfrentar - e vencer. Sigo sorridente e aberta para as emoções do novo dia.

Aí entro na padaria, bar, boteco, ou o que o valha e peço um café, um simples e bom café. E nesse momento meu bom humor começa a se desvanecer.

Ora, o que é um café? Todos sabem - ou deveriam saber - que café é uma mistura de pó de café, água e às vezes açúcar. Vivo no Brasil (supostamente a terra do café) e por isso imagino em minha santa ingenuidade que se estou num estabelecimento que serve café, o balconista - mesmo que não tenha uma cara lá muito inteligente - deve saber o que é um café.Parto do pressuposto que se ele atende centenas de pessoas por dia pedindo café deve saber do que se trata, e é aí que eu caio do cavalo e meu humor matinal sofre um abalo considerável, porque não tenho muita paciência pra explicar coisas que pra mim parecem óbvias.

Chego e assim que o balconista se aproxima peço:

- Um café, por favor.

Ainda não descobri que insondável mistério se esconde por trás dessa tão singela e simples frase, porque pra mim seu sentido parece claro como água - ou como café.

O fato é que o balconista, com aquele ar de indiferença que lhes é peculiar, bota à minha frente um copo de café com leite.

Olho enojada e minha primeira reação é fixar aquela mistura repugnante como se eu tivesse super-poderes para desintegrá-la tal qual nos filmes de ficção. O balconista às vezes nota minha tentativa vã de eliminar a medonha mistura, noutras tenho que chamá-lo de volta:

- Pedi um café.

Ele me olha como se eu falasse um dialeto só conhecido por monges tibetanos ou como se eu fosse uma lunática que acabara de descer de um OVNI ou algo assim. Portanto explico, apontando pra horrenda mistura onde já nadam algumas natas:

- Isso não é café.

- É café com leite - me explica ele, como se falasse com um retardado mental.

- Eu pedi leite? Se eu quisesse leite pediria café com leite. Acontece que eu só pedi café.

Outras vezes, antes mesmo de servir, começa o festival de perguntas idiotas:

- Um café, por favor.

- Puro?

- Não, com açúcar.

- Não, com pinga.

- Não, um bem pecador. Pureza não me atrai, prefiro devassidão.

Às vezes mudam a pergunta e fica pior:

- Um café, por favor.

- Preto?

- De que cores vocês têm?

- Não, rosa choque com listras douradas.

- Não, louro de olhos verdes.

Perguntas desse tipo chateiam porque se eu pedi um café é exatamente o que eu quero. É claro que é preto, mesmo porque não conheço café de outra cor; claro que é puro, se eu quisesse misturado com farinha, ovos, ou seja lá o que for, pediria dessa forma. Esse tipo de pergunta faz com que haja cada vez mais e mais seguidores do Saraiva, saudoso personagem do programa Zorra Total.

A cada dia ele ganha novos seguidores, como me conta uma aluna. Ela viajava a uma cidade, cujo nome não conseguiria me lembrar agora nem que disso dependesse minha sanidade mental, e desceu numa dessas paradas à beira da estrada. Entra numa lanchonete e pede à garçonete:

- Um pão de queijo, por favor.

Essa, com uma desfaçatez de que só os pobres de espírito são capazes, pergunta:

- Do normal?

Ora, se há mais de um tipo à venda ela teria (pelo menos teoricamente) obrigação de explicar. Mas alguns atendentes têm essa mania de nos sonegar informação, na certa para nos obrigar a fazer perguntas que seriam absolutamente dispensáveis, e que podem nos expor a uma situação ridícula ou de ignorância absoluta. Como se alguém tivesse a obrigação de saber que variedades de pão de queijo são vendidas na espelunca onde ela trabalha.

Assim também lhe pareceu à minha aluna, que demonstra sua irritação na resposta atravessada:

- Não, quero um daquele que bate palmas.

(por Zailda Mendes)

Empresas de telefonia celular burlando a lei

Segundo a nova lei de telefonia celular - que já está em vigor - as empresas não podem cobrar para desbloquear o seu celular, ou seja, não cobram nada para fazer aquela operação que disponibiliza seu aparelho para usar um chip de qualquer operadora e assim optar por aquela que estiver lhe dando mais vantagens no momento.
Imagino que se o celular é seu, pois foi você que comprou com seu dinheiro, tem todo o direito de usar seu aparelho com qualquer operadora que escolha - e assim também entenderam os legisladores, vai daí criaram a lei.
Mas qual não foi minha surpresa ao habilitar meu celular e ouvir uma gravação que me informava que eu tinha adquirido o aparelho com desconto (desconto? Qual desconto?) devido a um contrato entre mim e a operadora - que estava disponível no site da mesma caso eu quisesse ler - segundo o qual eu me comprometia a não pedir desbloqueamento do celular nos próximos 12 meses, caso contrário eu teria que pagar uma multa.
Fiquei imaginando que (por pura coincidência, claro) a multa deve ter um valor igual ao que eu pagaria se fosse desbloquear meu celular antes da lei entrar em vigor.
Agora eu pergunto: isso não é uma safadeza? Que contrato é esse que eu nem assinei e nem ao menos fui informada de sua existência antes de comprar? Isso pra mim é uma forma de cobrar a tal taxa que cobravam antes. Só que agora alegam que deram um desconto - do qual não fui informada antes - e se eu quiser desbloquear o celular tenho que pagar uma multa.
Pra mim tanto faz se o nome é "taxa de desbloqueamento" ou "multa por desbloqueamento antes do prazo previsto em contrato". O fato é que para desbloquear um celular, ou você espera 1 ano (o que pra mim é uma restrição ilegal de minha liberdade de fazer o que quiser com o aparelho que comprei) ou tenho que pagar da mesma forma que antes para desbloquear.
Quando a gente compra um aparelho de TV, por exemplo, tem o direito de assistir qualquer canal sem ter necessidade de desbloquear porcaria nenhuma, ou de contratar qualquer serviço de TV por assinatura sem ter que pagar multa por droga de contrato nenhum. Mas se você compra um celular, a conversa é outra: se quer contratar o serviço de outra operadora com seu aparelho legitimamente adquirido, tem que pagar!
A lei fica muito bonitinha no papel, mas como muitas outras no Brasil, sempre há um jeitinho de trocar o nome do procedimento e cobrar do mesmo jeito.
Como diria o Jô Soares, estão me fazendo de palhaço!

(zailda coirano)

21 de jun. de 2008

Rapto de bebê

Essa semana uma mulher disfarçada de enfermeira raptou um bebê de 3 dias em Brasília. Felizmente ela foi presa quando tentava devolver o bebê e justificou-se dizendo que cometeu o crime porque havia perdido um filho e ficou com medo do marido abandoná-la.

Ora, para mim isso é um indício de desequilíbrio mental ou de inadequação social. Imagine se tudo o que perdemos, pensarmos em tomar de outra pessoa para ficar no lugar. Se eu perder meu emprego, por exemplo, vou ao banco e cometo um assalto, se for pega me justifico dizendo que como perdi o emprego, fiquei com medo de meu marido me abandonar e por isso fui pegar o dinheiro do banco.

Para mim isso é indício de que essa mulher é uma sociopata, pois pra ela suas necessidades estão acima de tudo: acima das leis, da dor da mãe ao perder um filho raptado. Para essas pessoas os outros seres humanos são apenas sombras, nunca se preocupam com o mal que possam estar causando e nada os detém quando querem alguma coisa.

O que me deixa perplexa é saber que mesmo depois de tantos casos de raptos de bebês os hospitais não tenham o mínimo de segurança, qualquer pessoa pode entrar como e quando quiser e sair levando bebês sem que ninguém dê pela coisa. Em minha opinião, quando algo assim acontecesse (e espero que nunca aconteça) o hospital teria que ser responsabilizado e condenado a pagar uma indenização aos pais do bebê, mesmo se o caso fosse resolvido e o bebê devolvido.

Com certeza, doendo no bolso do dono, em breve os hospitais tomariam providências para se equipar de meios para impedir que raptos acontecessem, porque a contínua repetição do mesmo tipo de crime em nenhum momento sensibilizou a ninguém e quando ocorrem o hospital se exime de qualquer responsabilidade.

20 de jun. de 2008

Pedofilia - crianças que sofrem abuso contraem DST

Muitas vezes acontece de as crianças vítimas de abuso sexual contrairem doenças venéreas, algumas até precisam submeter-se a procedimentos cirúrgicos porque seu corpo ainda não está maduro para combater as doenças.
Enquanto isso crescem assustadoramente as denúncias e a lei ainda é muito branda: quando o abuso é cometido por algum familiar, é necessário que alguém da família registre a ocorrência, ou nada pode ser feito contra ele.
Infelizmente muitas mães ainda se calam mesmo sabendo do abuso que ocorre dentro de suas próprias casas, muitas vezes por medo do pedófilo (freqüentemente o marido, pai da abusada), medo de represálias ou de perder o marido.
Sinceramente não sei o que leva uma mulher a permitir que isso aconteça dentro de sua própria casa, que se negue a proteger filhos e filhas menores de sofrer um abuso que provocará um trauma pelo resto da vida, e ainda por cima continuar convivendo com monstros como esses, que nem sequer deveriam ser considerados humanos.
Aconteceram na região onde eu morava casos em que o marido começava a abusar das filhas aos 2 ou 3 anos, ia se aproveitando de todas, engravidava-as e a esposa e mãe ainda ajudava a criar a criança.
Acho que tudo é uma questão de valores: o que é mais importante? A saúde mental, emocional e física de meus filhos ou o meu conforto de ter um marido (?) e ser por ele amparada monetariamente?
No meu caso eu não me importaria nem de passar fome, se fosse para salvar minha filha das garras de um monstro desses. Eu me recusaria a ficar sob o mesmo teto que esse ser que eu considero abaixo dos cães, porcos e tudo que é imundo.

(zailda coirano)

Marginal espanca velhinha

Recentemente um vídeo de um espancamento em Sorocaba (veja postagem anterior) provocou indignação não só dos internautas, como da sociedade em geral. Acho que todos nos colocamos no lugar do rapaz espancado, e principalmente no de sua mãe, que deu várias entrevistas na TV. O rapaz de Sorocaba sofreu várias fraturas no crânio e na face e está em coma.
Agora esse vídeo de um marginal espancando uma pobre e indefesa velhinha pra roubar também causa indignação, e se fosse a mãe dele?


13 de jun. de 2008

Chocante - espancamento em Sorocaba

Impressionante o vídeo do espancamento de um metalúrgico na frente de uma boate em Sorocaba. Ele é agredido covardemente e de forma brutal por 10 covardes e com requintes de crueldade que a gente só vê mesmo no cinema (mas sabe que é ficção). O último agressor chuta a cabeça do metalúrgico várias vezes depois que ele já está desmaiado e chega ao cúmulo de pular várias vezes em cima de seu rosto.
O segurança da boate assiste sem interferir ou prestar socorro, que só chegou depois de 14 minutos. O rapaz chegou ao hospital em coma e seu estado é grave.


9 de jun. de 2008

Que os diabos levem as mocinhas das novelas

Eu não assisto novela (graças a Deus!) mas já andei acompanhando muitas, antes de desistir de gostar delas.

O que me chamava a atenção era a luta entre os vilões e os mocinhos, uma luta desigual, que prendia nossa atenção do começo ao fim do desenrolar (?) da trama.

A mocinha é sempre aquele ser suspirante e soluçante que se debate em seus eternos conflitos morais, que não sabe se assume a paixão pelo mocinho ou se cuida da tia doente.

Sua insegurança faz com que veja todos os defeitos no mocinho (um mulherengo, irresponsável, etc) e não enxergue as notórias deturpações de caráter da maligna rival, a vilã.

O que diferencia a vilã da mocinha é que a vilã sabe o que quer e luta com todas as armas, enquanto a mocinha chora e dá ouvidos a todo tipo de fofoca absurda, ela se atira nos braços do mocinho, quase esfregando sua sensualidade em sua cara. Frequentemente ele é seduzido por ela, engravidando-a e ela se aproveita pra transformar sua vida num inferno.

A mocinha, ser sem forças morais nem físicas, faz tres coisas, fundamentalmente: 1) chora; 2) desmaia; 3) sucumbe às chantagens sentimentais da família. A sorte é que tem sempre uma amiga, muito mais esperta que ela, que a impulsiona pra brigar com a rival.

O mocinho, outro fraco de caráter, acaba escolhendo a mocinha por ser mais prático. Não é suficientemente seguro de si pra encarar uma mulher muito mais esperta que ele, e enquanto sua queridinha cai pela milésima vez nas armadilhas da inimiga (uma burra, essa mocinha!) ele se debate entre a fragilidade de sua amada e a exuberância da vilã.

Pra mim que a vilã é muito mais interessante, mulher com seus conflitos internos resolvidos, em paz com sua sexualidade, que batalha pelo que quer. A mocinha é toda dúvidas, toda insegurança, toda ingenuidade. Ingenuidade tanta que beira à burrice, que chega a dar raiva.

Protesto, pra mim que pelo menos uma vez o mais forte tinha que vencer, pra mim é um preconceito bobo o "bem" vencer sempre. Por que só os fracos podem chegar lá? Sem luta, sem mérito, sem qualidades morais pra isso?

Ah, eu levanto minha bandeira em defesa dos fortes e opressores. Os fracos e oprimidos que se danem, que aprendam a lutar! Chega de heroínas fracas, chorosas, crédulas! Que elas sejam daqui pra frente inteligentes, sensuais, decididas, que saibam o que querem, pelo amor de Deus! Que parem de sucumbir às armações das vilãs e que não se deixem levar pelas fofocas das mal-amadas!

Que sejam mais parecidas com as mulheres reais, as batalhadoras, que tenhamos um mínimo de pontos comuns, algo que nos identifique com elas, que as faça mais reais e próximas de nós.

(escrito por Zailda Mendes)

30 de mai. de 2008

CPMF, CSS e outras bobagens no gênero

Quando a CPMF nasceu ganhou o nome de IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) e tinha um curto prazo para acabar, era apenas um SOS que na época o governo alegava ser necessário para evitar que a previdência fosse para as cucuias. Com verba destinada à saúde, na verdade foi copiada da idéia do PT que pregava a extinção de todos os impostos, substituindo-os pelo IU (Imposto Único) que seria um desconto de 1% sobre qualquer movimentação bancária. A idéia era boa porque acabava definitivamente com a burocracia e lentidão da máquina tributária brasileira, mas o governo gostou da idéia do desconto sobre movimentação e criou o IPMF - também conhecida como "imposto do cheque".

Findo o prazo do IPMF o governo criou um "novo" tributo, batizado então de CPMF que reinou soberano durante anos e estávamos até acostumados a ele como se acostuma com um calo no dedinho do pé, mas também esse tinha seus dias contados e foi com alívio que vimos a tal CPMF dar adeus e ir-se para sempre para os confins do inferno.

Nem bem respiramos aliviados e já surge uma outra novidade governamental, dessa vez não mais em caráter provisório (tiraram o P da sigla) e lá vem de novo a CPMF de roupa nova, goela abaixo do povo brasileiro, dessa vez com o simpático nome de CSS. Que me desculpe aí o caro leitor mas não posso deixar de registrar aqui um comentário um tanto vulgar mas que se ajusta como uma luva à situação: "A bosta muda, mas os mosquitos são sempre os mesmos".

Não importa quantas vezes o mesmo imposto seja mudado e renomeado, a merda é sempre a mesma, que resulta em desconto no já ultra-estropeado salário do trabalhador, e os mosquitos somos nós, o povo brasileiro, que sempre tem que pagar a conta pelos desvios e má administração do dinheiro público.

O que necessitamos é de seriedade por parte do governo para gerenciar suas contas e fazer uma faxina na previdência, adequando-a à realidade brasileira, porque até um imbecil sabe que se deve gastar conforme o ganho e se o governo desconhece essa máxima da economia não é justo que recorra sempre ao nosso bolso quando a vaca insiste em ir pro brejo.

Já tivemos o "empréstimo" compulsório da gasolina, o aumento da contribuição da previdência em folha de pagamento e agora está aí essa sarna do IPMF, CPMF, CSS (ou seja lá como quiserem chamar, pra mim dá no mesmo) que não quer mais nos largar, como se fosse justo já receber o salário com uma coluna de lançamentos de descontos muito mais longa que a de proventos, pagar imposto sobre tudo o que consumimos ou qualquer serviço prestado, pagar imposto sobre o que adquirimos de forma legítima (como IPTU e IPVA) e ainda nos sobretaxam na conta bancária!

Como diz o Chico na música Deus lhe Pague, temos que pagar pra nascer, pagar pra comer, pagar pra vestir, pagar pra tudo, e agora ainda temos que pagar para usar o nosso dinheiro! É uma lástima saber que vivemos num país que tem um leque interminável de opções para desenvolver a economia e tudo o que o governo consegue enxergar é enfiar a faca no bolso dos trabalhadores como forma de aumentar suas divisas!

Vivemos num país de cultura econômica pobre e analfabeta, cujos parâmetros não obedecem às leis econômicas que regem o restante do mundo. Aqui não se gasta conforme se ganha nem se usa o trabalho para gerar capital. Aqui simplesmente se cria uma lei para retirar uma parte do nosso dinheiro que está em nossa conta bancária. E nem precisam de senha!

(zailda coirano)




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