21 de jun. de 2008

Rapto de bebê

Essa semana uma mulher disfarçada de enfermeira raptou um bebê de 3 dias em Brasília. Felizmente ela foi presa quando tentava devolver o bebê e justificou-se dizendo que cometeu o crime porque havia perdido um filho e ficou com medo do marido abandoná-la.

Ora, para mim isso é um indício de desequilíbrio mental ou de inadequação social. Imagine se tudo o que perdemos, pensarmos em tomar de outra pessoa para ficar no lugar. Se eu perder meu emprego, por exemplo, vou ao banco e cometo um assalto, se for pega me justifico dizendo que como perdi o emprego, fiquei com medo de meu marido me abandonar e por isso fui pegar o dinheiro do banco.

Para mim isso é indício de que essa mulher é uma sociopata, pois pra ela suas necessidades estão acima de tudo: acima das leis, da dor da mãe ao perder um filho raptado. Para essas pessoas os outros seres humanos são apenas sombras, nunca se preocupam com o mal que possam estar causando e nada os detém quando querem alguma coisa.

O que me deixa perplexa é saber que mesmo depois de tantos casos de raptos de bebês os hospitais não tenham o mínimo de segurança, qualquer pessoa pode entrar como e quando quiser e sair levando bebês sem que ninguém dê pela coisa. Em minha opinião, quando algo assim acontecesse (e espero que nunca aconteça) o hospital teria que ser responsabilizado e condenado a pagar uma indenização aos pais do bebê, mesmo se o caso fosse resolvido e o bebê devolvido.

Com certeza, doendo no bolso do dono, em breve os hospitais tomariam providências para se equipar de meios para impedir que raptos acontecessem, porque a contínua repetição do mesmo tipo de crime em nenhum momento sensibilizou a ninguém e quando ocorrem o hospital se exime de qualquer responsabilidade.

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