15 de out. de 2008

O calor chegou, ai, ai!

Finalmente, depois de um início de primavera digno da Sibéria, com ventos frios e cortantes, chegando a quase 0 de temperatura no sul, eis que surge o sol. E vem com tudo, estalando, parece que vem caindo sobre a Terra. E nem bem chegou trouxe de volta aquele incômodo que era encoberto (ou parcialmente encoberto, conforme o caso) pelas dezenas de blusas de frio.

Estou lá tranquila no ônibus, curtindo meu sonzinho e quando me aproximo da porta chega perto de mim um elemento, levanta o braço e segura no ferro logo acima de mim. E eu quase caio de costas, mareada pelo cheiro que vem daquela axila peluda, suada e fedorenta.

Na hora de voltar pra casa venho ao lado de uma garota bonita, bem vestida e maquilada, mas quando se levanta e ergue o braço para apoiar-se no banco, só não vomito porque ainda não jantei.

Será que durante o inverno as pessoas perdem o hábito de usar desodorante? Ou não têm o costume do banho matinal? Pelo amor de Deus, além de nos apinharmos como sardinhas nos esfregando em pessoas suadas ainda temos que aguentar o mau-cheiro?

Deveria haver uma lei contra empestear o ambiente, principalmente se for fechado. Que tal criar uma lei municipal que impeça as pessoas mal-cheirosas de entrar no ônibus? Não sei bem como seria a fiscalização, mas algo assim: você bota o bilhete na catraca e em seguida levanta os braços para o fiscal dar uma cheiradinha. Em caso de supremo fedor, você teria que deixar o veículo, ou no mínimo teria que permanecer com os braços abaixados.

Se as companhias não pudessem contratar fiscais, que tal um aparelho, tipo bafômetro, que medisse a quantidade de mau-cheiro que a pessoa exala? Nome eu já tenho um, posso sugerir: que tal catingômetro?

Se fossem contratar fiscais, a medida ainda criaria uma nova oferta de emprego: fiscal de axilas, só não sei se haveria muita procura. Ou se resolverem criar o catingõmetro, em breve haveria fábricas de catingômetro, que também gerariam novos empregos.

Assim se matariam 2 coelhos com uma só cajadada: eliminavam-se os fedorentos do ônibus e ao mesmo tempo melhorava-se o mercado de trabalho, com a criação de novos empregos.

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