11 de mar. de 2008

Orkut

Parece que a moda agora é falar mal do orkut. Não nego que a onda de vírus é coisa de louco e que os responsáveis não tomam providências, ou se tomam elas não chegam a tempo pois a cada dia aparecem novos vírus pra ferrar com nosso pc.

Mas vírus a gente pega em muitos lugares, a verdade é que não existem sites seguros. Seguro todo site é, até que alguém tenha a brilhante idéia de botar um vírus lá. E que um outro alguém tenha a idéia nem tão brilhante de baixar o vírus e sair espalhando-o por aí.

Claro que os recursos do Multiply são infinitamente maiores e melhores, nem se compara e nem é essa a questão, mas os propósitos do multi são completamente diferentes do orkut e acho que ambos podem conviver em completa harmonia em nossa vida virtual.

Encontrar velhos amigos no orkut é algo muito bacana, que já me aconteceu algumas vezes. Há casos em que o único contato que se tem com um parente ou amigo é através do orkut. Tenho uma irmá que mora há anos na Espanha e como as ligações telefônicas são caras pra c..., nosso contato se restringe ao orkut e msn. Coisas da era virtual.

Concordo que o orkut virou uma vitrine das vaidades de pessoas com egos super-inflados, onde impera a lei do biquini, que mostra muito mas esconde o essencial, mas cada um usa o site como lhe apetece.

Existem coisas impagáveis no orkut, como as comunidades, por exemplo. Há umas que acho pra lá de interessantes, além disso sempre se pode participar dos fóruns e encontrar lá gente bastante interessante com idéias parecidas com as nossas, ou nem tanto...

Quem faz orkutcídio tem lá suas razões que não questiono, tem hora que enche o saco mesmo, mas eu acho que não faria. Como diz meu filho, que joga Tíbia e há meses "treina" seu personagem lá: "Não vendo ele não, sabe como é... depois de algum tempo a gente pega amor..." (rsss)

Claro que a frase, dita meio que assim na gozação, faz alusão ao apego exagerado que certas pessoas tem ao site, que também se aplica ao orkut, e eu própria passei por uma fase de encantamento, mas que a gente gosta, a gente gosta. Pelo menos alguns de nós.

(escrito por Zailda Mendes)

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