3 de mai. de 2008

Cativeiro onde austríaco mantinha a filha tinha duas portas de aço


As autoridades austríacas descobriram nesta sexta-feira que o acesso ao
cativeiro subterrâneo onde Elisabeth Fritzl foi mantida pelo pai
durante 24 anos tinha duas portas de aço, e não apenas uma, como se
pensava. As informações foram divulgadas pelo chefe da polícia da Baixa
Áustria, Franz Polzer, segundo a agência austríaca APA.



As duas portas tinham um mecanismo eletrônico para sua abertura e
fechamento à distância, através de um código, segundo o agente. O chefe
da equipe de investigadores acrescentou que as investigações no porão
da casa em Amstetten onde Josef Fritzl, 73, manteve a filha trancada e teve sete filhos com ela continuavam hoje.








Fritzl, 73, que confessou manter a filha em cativeiro por 24 anos

No entanto, disse que levariam mais tempo do que o previsto, diante do
pouco ar que entra no lugar. "Estamos tentando ver se podemos fazer
algo com a ventilação", disse Polzer, após dizer que os agentes
precisam fazer pausas freqüentes, devido à falta de ar.



Além disso, os agentes trabalham com máscaras sobre a boca para impedir que vestígios de seu DNA fiquem no local.



Diante destas circunstâncias, e já que "os técnicos devem documentar
minuciosamente cada detalhe", Polzer calcula que as investigações no
porão durarão várias semanas.



Sobre as portas, as autoridades policiais pedirão a um especialista
no assunto que as estude, provavelmente na próxima semana, acrescentou.



Fritzl foi detido no domingo passado (27) na cidade austríaca de
Amstetten, acusado de ter mantido trancada em um porão durante 24 anos
sua filha Elisabeth, que hoje tem 42 anos, e de tê-la estuprado
sistematicamente, tendo com ela sete filhos. Destes, seis estão vivos.
Um morreu poucos dias após nascer.

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