Os programas de TV (daqueles de entrevista, calouros ou auditório) têm lá sua graça, mas tem também algumas coisas detestáveis. Veja algumas que estão no meu 'livro do ódio':
- Quando o apresentador 'se acha' - tipo o Jô, por exemplo, ele tem que entrevistar alguém e em vez disso fica contando pra pessoa - e pra gente por tabela - as experiências maravilhosas que teve quando morava na Suíça ou quando estava em Paris. Quando ele traz alguém no programa supõe-se que a gente vai ouvir as experiências do entrevistado e não do entrevistador. Acho que entrevistar é uma arte e poucos a dominam.
- Quando o apresentador não tem educação - tipo o Faustão, por exemplo, que interrompe a pessoa sem o menor constrangimento, faz uma pergunta e quando a pessoa abre a boca pra responder ele mesmo responde e já faz outra pergunta na lata. A pessoa às vezes fica até meio confusa, sem saber o que dizer.
- Quando o apresentador acha que sabe cantar - como o Raul Gil, que vez por outra resolve brindar o telespectador com sua voz horrorosa cantando uma daquelas canções que ele gravou em 1900 e antigamente. A gente atura porque não tem outro jeito, se puder eu mudo de canal.
- Quando o apresentador é burro (ou burra) - como a Luciana Jimenez, de vez em quando ela faz cada uma que só matando. Outro dia ela o cara chamava 'Baby' e ela perguntou como se lia o nome dele. Depois até ela achou engraçado, porque morou na Inglaterra e quando erra o português diz que esqueceu porque morou muito tempo na Inglaterra. A gente sabe que ela morou lá e até o que ela andou fazendo quando esteve por lá. Mas e quando ela faz uma pergunta dessas de uma palavra em inglês? Será que ela morou em Marte também?
- Quando o apresentador está por fora - tipo o Gugu, que uma moça disse que conheceu um rapaz no msn e ele perguntou o que era msn. Tudo bem que não use, mas é outro que deve morar em Marte.
- Quando o programa mostra 'mundo cão' - sabe aqueles programas que só mostram baixaria pra ganhar IBOPE? Acho o fim da picada, será que não tem coisa boa e construtiva pra mostrar?
- Quando o programa é um 'pseudo-psicológico' - daqueles que se metem a resolver os problemas familiares das pessoas, mas no fundo só querem mostrar barbaridades para ganhar IBOPE, como os anteriores.
- Quando o programa não tem horário fixo - tipo o Astros do SBT, todo mês muda o horário, até quem quer assistir não assiste porque não sabe quando começa.
- Quando o programa expõe as pessoas ao ridículo - tudo bem que tem gente que adora se expor ao ridículo, mas a maioria está crente que está abafando, são uns coitados e acho uma covardia ganhar IBOPE tirando o sarro em gente assim. O programa Astros agora embarcou nessa, um programa que era tão bom e que mostrava talentos novos, agora descambou pra exploração do ridículo alheio.
- Quando o programa fica ao Deus-dará - sabe aquele tipo de programa que não tem um 'script', ou até tem, mas o apresentador tem liberdade pra fazer o que quiser? Eu não gosto porque nem sempre o que ele decide fazer é o que você quer ver. E também eles viajam na maionese e acham que a gente tem que embarcar junto. Detestava quando a Hebe embarcava numas de se meter em política, assunto que ela não entende. E no dia que ela cismava, pra todos os entrevistados ela fazia perguntas variando sobre o mesmo assunto, que podia ser um decreto ou uma lei que estava sendo votada.
Eu até evito assistir certos programas que é pra não passar raiva, quem gostar que assista e que faça bom proveito...
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